No último dia 6 de agosto, o mundo lembrou os 66 anos do maior atentado contra a humanidade da História: a bomba de Hiroshima. Lançado pelos Estados Unidos sobre a cidade de Hiroshima no Japão, este artefato conseguiu fazer em poucos momentos mais vítimas inocentes que qualquer outro atentado terrorista na História.
Em 6 de agosto de 1945, às 8h15 no horário local, momento de intenso movimento na cidade, o bombardeiro B-29 da Força Aérea Americana lançou a primeira bomba atômica do mundo sobre a cidade, no sul do Japão. A bomba matou instantaneamente cerca de 78 mil pessoas. Até o fim de 1945 o número de mortos chegou a 140 mil em uma população estimada em 350.000.
Nuvem de fumaça sobre Hiroshima.
O piloto batizou o avião B-29, que jogaria a bomba e levaria o inferno em vida para milhares de pessoas, com o nome de sua mãe, Enola Gay, que no túmulo deve ter ficado muito "orgulhosa" com a "homenagem" do filho. A tripulação do Enola Gay não apresentou quadro psiquiátrico e não desenvolveu quadros de stress pós-traumático depois do que fez, apenas diziam estar felizes de ter contemplado o cogumelo nuclear e de terem cumprido seu dever. Heróis ou apenas assassinos psicopatas?
Eles sorriram após assassinar milhares de pessoas com uma bomba nuclear.
Hiroshima antes e depois da bomba.
Milhares de pessoas morreram instantaneamente carbonizadas na explosão.
Outras tiveram queimaduras graves e morreram em agonia.
A radiação matou mais 62 mil pessoas dias depois.
Durante anos, crianças nasceram com problemas por culpa da radiação.
Crianças cresceram convivendo com o perigo radioativo.
No Japão ainda restam 235 mil "hibakusha" (sobreviventes da bomba nuclear em Hiroshima e Nagasaki), com uma média de idade de 75 anos. Muitos sofrem de doenças relacionadas às radiações recebidas quando eram crianças por causa da explosão nuclear.
Boa parte deles dedicou a vida a lutar para que o massacre não caia no esquecimento com conferências, entrevistas e excursões pelo mundo a fim de divulgar, como símbolos vivos da tragédia, sua eloquente mensagem contra as armas nucleares.
Mas os "hibakusha" são cada vez menos e com eles se extinguem os relatos sobre o que ocorreu em 6 de agosto em Hiroshima e em 9 de agosto em Nagasaki, quando duas bombas atômicas arrasaram as cidades e acabaram com a vida de centenas de milhares de pessoas.
Eles tiveram uma cidade inteira devastada e não um ou dois prédios.
A cidade de Hiroshima foi reconstruída, mas...
...as vidas das vítimas da bomba não podem ser restituídas.
Veja abaixo o video da uma explosão nuclear como a que ocorreu em Hiroshima:
Nenhum comentário:
Postar um comentário