Cientistas do CERN, laboratório de pesquisas nucleares da Europa, descobriram partículas subatômicas capazes de viajar em velocidades que superam à da luz, algo considerado impossível até então. A novidade pode abalar todos os pilares da Física moderna e tornar inválida a Teoria da Relatividade desenvolvida por Albert Einstein.
Durante o experimento, que teve duração de três anos, os cientistas enviaram cerca de 16 mil pacotes de neutrinos (partículas subatômicas com massa praticamente nula) até uma instalação em Gran Sasso, na Itália, localizada a 732 quilômetros dos laboratórios do CERN. A velocidade das transmissões foi medida utilizando o detector de partículas OPERA (Oscilation Project with Emulsion-tRacking Apparatus).
A partir dos dados coletados, os pesquisadores descobriram que algumas partículas estavam chegando ao destino com um tempo 60 nanosegundos mais rápido do que aquele alcançado pela luz, com margem de erro de somente 10 nanosegundos. A descoberta chocou os cientistas, devido ao seu grande potencial de mudar completamente os pilares da Física.
A partir dos dados coletados, os pesquisadores descobriram que algumas partículas estavam chegando ao destino com um tempo 60 nanosegundos mais rápido do que aquele alcançado pela luz, com margem de erro de somente 10 nanosegundos. A descoberta chocou os cientistas, devido ao seu grande potencial de mudar completamente os pilares da Física.
Caso o experimento esteja correto, deve ficar conhecido como a maior descoberta científica das últimas décadas. O potencial de tal mudança de paradigma é tamanho que diversos pesquisadores a encararam com ceticismo, e será preciso que outros locais consigam reproduzir o experimento para que comunidade científica aceite a novidade.
Em declaração reproduzida pela revista Veja, Antonio Ereditato, chefe da pesquisa, afirma que o objetivo do grupo não é desacreditar a Teoria da Relatividade. Segundo o físico, o CERN está simplesmente apresentando os resultados do experimento e solicitando ajuda da comunidade científica para reproduzi-los e interpretá-los corretamente.
Em declaração reproduzida pela revista Veja, Antonio Ereditato, chefe da pesquisa, afirma que o objetivo do grupo não é desacreditar a Teoria da Relatividade. Segundo o físico, o CERN está simplesmente apresentando os resultados do experimento e solicitando ajuda da comunidade científica para reproduzi-los e interpretá-los corretamente.
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