sábado, 25 de abril de 2009

Dia da Comunidade Luso-Brasileira


No último dia 22 de abril comemorou-se o “Dia da Comunidade Luso-Brasileira, instituído no Brasil pela Lei nº 5.720/67 e que completa 42 anos. A data que já serve de marco para o acontecimento mais importante da nossa História, pois se refere a chegada do navegador português Pedro Álvares Cabral em terras brasileiras, passou a ser lembrada também como a reafirmação dos laços que unem portugueses e brasileiros pela língua, sangue e religião cristã presentes nas duas nações.

Movidos apenas pela fé e determinação os primeiros emigrantes portugueses empreenderam uma longa jornada pelo Oceano Atlântico em busca de um sonho onde pudessem fincar raízes lusófonas e trabalhar pela realização do mesmo.

O Brasil e seu povo os acolheram de braços abertos e desse gesto nasceu uma perfeita integração entre os dois povos que permanece imutável ao longo dos séculos.

Portugueses e brasileiros se orgulham de possuírem duas pátrias, duas famílias, duas casas e um só objetivo: uma única alma.

Fonte: Site Oficial do CR Vasco da Gama

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Dia da Aviação de Caça


Hoje, dia 22 de abril, é celebrado o Dia da Aviação de Caça. Parabéns aos guerreiros da FAB, heróis brasileiros que guardam nossos céus. E parabéns também aos heróis do passado, que representando a FAB na Força Expedicionária Brasileira, foram artífices de feitos heróicos na Segunda Guerra Mundial.

terça-feira, 21 de abril de 2009

São Januário: o Templo do Gigante da Colina completa 82 anos neste 21 de abril

O Club de Regatas Vasco da Gama nasceu em 1898 voltado para as disputas de remo. Em sua primeira participação na Primeira Divisão do futebol do Rio de Janeiro, no ano de 1923, o clube conquistou o título estadual, com apenas uma derrota, e no ano seguinte conquistou o bicampeonato invicto. O surgimento dessa nova potência no futebol causou grande temor nos clubes grandes daquele momento (América, Botafogo, Flamengo, Fluminense), fazendo com que fizessem uma união para tentar derrubar este novo rival. Com a alegação de que o Vasco não tinha um estádio suficiente para comportar os jogos oficiais (o clube jogava num estádio acanhado na Rua Morais e Silva, na Tijuca), ameaçaram expulsá-lo da Liga.

Apesar de ser um clube muito novo, já tinha uma grande quantidade de simpatizantes, principalmente os portugueses, os negros e pobres, pois o clube era o único que tinha negros e operários no seu elenco. Houve uma união desses torcedores, e em grande parte, eles doavam de dinheiro até mesmo um único tijolo, variava da condição financeira de cada um. Graças a essa participação da torcida, o dinheiro para a construção de um novo estádio foi conseguido em tempo recorde. O nome dado à essa mobilização foi de “Campanha dos Dez Mil”. O terreno onde o estádio foi construído, era uma chácara (que tinha sido um presente de D.Pedro I à Marquesa de Santos) e custou cerca de 665 contos e 805.895 réis, e media 65.445 metros quadrados. Com a construção de outras instalações alguns anos depois, como o Parque Aquático, por exemplo, obviamente esse tamanho aumentou. Até hoje, a sede vem se ampliando, a diretoria atual comprou algumas casas vizinhas, aumentando assim as entradas para o estádio. As dificuldades mesmo depois da compra do terreno não paravam. A construtora encarregada para a obra era a Cristiani & Nielsen, que um ano antes tinha construído o Jockey Club Brasileira, cuja diretoria obtivera do Governo Federal a isenção alfandegária para importar cimento belga, considerado o único de boa qualidade para esse tipo de obra. O Vasco tentou a mesma isenção, mas o Presidente da República, Washington Luís, negou o favor. Além dos mil e duzentos contos de réis investidos para pagar pela área construída, o Vasco pagou ainda o cimento e armação, num total de 252 toneladas de ferro e 6.600 barris de cimento.

O estádio projetado pelo engenheiro Ricardo Severo, tem o formato de uma ferradura. Mas inicialmente foram construídas apenas a parte social e as arquibancadas do lado oposto. A parte da curva, situada do lado esquerdo das sociais, só foi construída após a inauguração.

Mesmo com alguns problemas, o início da construção foi imediato, a pedra fundamental foi lançada no dia 6 de Junho de 1926, pelo então prefeito do Rio, Alaor Prata, e o período da construção foi de pouco menos de 11 meses. No dia 27 de Abril de 1927 era inaugurado o Estádio de São Januário. A partida inaugural foi entre Vasco da Gama e Santos, com a vitória dos paulistas por 5 a 3. O primeiro gol do estádio foi marcado pelo santista Evangelista. O atacante Galego foi quem marcou o primeiro gol do Vasco nesse estádio. Nesse dia, o clube recebeu a presença de Washington Luís, ministros de estado, autoridades federais, presidentes de clubes e federações de todo o país. A fita simbólica de inauguração foi cortada pelo major J.M.Sarmento de Beires, comandante do avião português “Argos”, que acabava de realizar a primeira travessia Rio-Lisboa.

O Estádio de São Januário foi o maior do Rio de Janeiro até 1950, quando surgiu o Maracanã. Também foi o maior do Brasil até 1940, quando foi inaugurado o Pacaembu, em São Paulo. Na América do Sul reinou por pouco tempo, só até 1930 quando foi inaugurado o Estádio Centenário, em Montevidéu.

Até o surgimento do Maracanã em 1950, São Januário foi o principal palco das disputas do Campeonato Carioca. Nesse período o Vasco conquistou os títulos de 1929, 1934, 1936, 1945 (invicto), 1947 (invicto) e 1949 (invicto). O período de 1945 à 1949 foi um dos melhores momentos na história do clube. O time era chamado de “Expresso da Vitória”, e conquistou três campeonatos cariocas de forma invicta e em 1948, venceu o Sul-Americano de Clubes.

Pelo gramado de São Januário desfilaram craques como Barbosa, Bellini, Domingos da Guia, Leônidas da Silva, Heleno de Freitas, Vavá, Maneca, Ademir Menezes, Bebeto, Edmundo, Romário, Roberto Dinamite e tantos outros. Com certeza Carlos Roberto de Oliveira, o Roberto “Dinamite”, foi quem mais se destacou na história do Vasco da Gama e de São Januário.

Em 1998, no ano do centenário do clube, a equipe conquistou a Copa Libertadores da América, onde todos os jogos em que teve o mando de campo, o Vasco atuou em São Januário. Em casa foram sete partidas, com seis vitórias e um empate. No dia 12 de Agosto de 1998, São Januário recebeu o jogo mais importante de sua história, a primeira partida da final da Libertadores. O Vasco venceu o Barcelona, do Equador, por 2 a 0, com gols de Donizete e Luizão, diante de mais de 36.000 pagantes, e cerca de 42.000 pessoas presentes. Esse resultado praticamente garantia a conquista desse título até então inédito para o clube. No jogo de volta, no Equador, o Vasco venceu novamente, dessa vez por 2 a 1, confirmando o título.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Lugares Interessantes


A partir dessa semana, toda segunda-feira, vou colocar um post sobre algum lugar do mundo que acho interessante e que gostaria de conhecer. Já que não temos dinheiro para poder viajar e conhecer todos eles, pelo menos pela internet podemos ter uma idéia de como esse mundo é vasto e interessante. Quem quiser contribuir pode me mandar alguma dica de algum lugar legal que eu publico algo aqui.
O primeiro post será sobre um dos teatros mais bonitos do mundo, que fica em Manaus, em plena AMAZÔNIA: o Teatro Amazonas.


TEATRO AMAZONAS

O Teatro Amazonas é um belo teatro brasileiro, segundo maior teatro da Amazônia (superado apenas pelo Teatro da Paz em Belém). Foi construído com verba do ciclo da borracha.

A história do inicia-se e em 1881, quando o deputado A. J. Fernandes Júnior apresentou o projeto para a construção de um teatro em alvenaria, na cidade de Manaus. A proposta foi aprovada pela Assembléia Provincial do Amazonas e começaram as discussões a respeito da construção do prédio. Manaus, que vivia o auge dociclo da borracha, era uma das mais prósperas cidades do mundo, embalada pela riqueza advinda do látex da seringueira, produto altamente valorizado pelas indústrias européias e americanas. A cidade necessitava de um lugar onde pudessem se apresentar as companhias de espetáculos estrangeiras e a construção do teatro, assim, era uma exigência da época.

O projeto arquitetônico escolhido foi o de autoria do Gabinete Português de Engenharia e Arquitetura de Lisboa, em 1883. No entanto, em meio às discussões a respeito do local para a edificação e os custos da obra, a pedra fundamental só foi lançada em 1884. As obras transcorreram de forma lenta e somente no governo de Eduardo Ribeiro, no apogeu do ciclo da borracha, a construção tomou impulso. Foram trazidos arquitetos, construtores, pintores e escultores da Europa para a realização da obra. A decoração interna ficou ao encargo de Crispim do Amaral, com exceção do salão nobre, área mais luxuosa do prédio, entregue ao artista italiano Domenico de Angelis. A sala de espetáculos do teatro tem capacidade para 701 pessoas, distribuídas entre a platéia e os três andares de camarotes.

Reativando

Depois de alguns meses inativo... o blog está de volta.
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