RIO - A Rua Paissandu, no Flamengo, começou a semana com duas palmeiras imperiais a menos. Segundo a Comlurb, que fez o corte no último sábado, as árvores estavam secas e poderiam cair sobre a cabeça de pedestres. As palmeiras, fotografadas pela leitora Denise Weller, estão ali desde o Segundo Reinado, quando foram plantadas a pedido de D. Pedro II.
O botânico Ricardo Reis, que trabalha com a preservação de palmeiras centenárias no Jardim Botânico, afirma que a idade avançada dos espécimes justifica a poda. Segundo ele, infestação por pragas e presença de folhas menores seria os principais 'sinais de senilidade' das árvores.
- A vida útil dessa espécie varia de 80 a 150 anos no Brasil. Se considerarmos que, ali, algumas delas já ultrapassam essa idade, as árvores podem sinalizar o final de sua vida útil - afirma.
- A vida útil dessa espécie varia de 80 a 150 anos no Brasil. Se considerarmos que, ali, algumas delas já ultrapassam essa idade, as árvores podem sinalizar o final de sua vida útil - afirma.
A Comlurb prometeu retirar os tocos que sobraram ainda neste mês. A Fundação Parques e Jardins ficará encarregada de plantar novas mudas no local.
Apesar das explicações oficiais, a presença de cupins nas palmeiras imperiais do Flamengo é apontada pela leitora como um fator de descaso das autoridades com as árvores.
"Já assistimos a morte das árvores centenárias do Palácio do Catete. Agora, são as palmeiras da Rua Paissandu. Será que vão substituir aquele cotoco e, ainda, tratar as outras árvores? Não podemos esperar sentados, enquanto a natureza dá sinais de que precisa ser cuidada", observa Weller.
A Fundação Parques e Jardins diz que, em 2006 e 2007, uma empresa foi contratada para cuidar das palmeiras imperiais da Paissandu. No ano passado, novas mudas foram plantadas na rua, de acordo com o órgão da prefeitura.
A Comlurb disse que o corte foi inevitável, já que as palmeiras estavam secas, provavelmente por conta de uma infestação de cupins. As demais palmeiras estariam em bom estado, segundo a empresa de limpeza.
Apesar das explicações oficiais, a presença de cupins nas palmeiras imperiais do Flamengo é apontada pela leitora como um fator de descaso das autoridades com as árvores.
"Já assistimos a morte das árvores centenárias do Palácio do Catete. Agora, são as palmeiras da Rua Paissandu. Será que vão substituir aquele cotoco e, ainda, tratar as outras árvores? Não podemos esperar sentados, enquanto a natureza dá sinais de que precisa ser cuidada", observa Weller.
A Fundação Parques e Jardins diz que, em 2006 e 2007, uma empresa foi contratada para cuidar das palmeiras imperiais da Paissandu. No ano passado, novas mudas foram plantadas na rua, de acordo com o órgão da prefeitura.
A Comlurb disse que o corte foi inevitável, já que as palmeiras estavam secas, provavelmente por conta de uma infestação de cupins. As demais palmeiras estariam em bom estado, segundo a empresa de limpeza.
(Fonte: O Globo)
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