domingo, 18 de setembro de 2011

Flor do Lácio Inculta e Bela

Esse só deve "ceduzir" analfabetas.

 
Se o senhor Hyde comprar uma delas, pode até ser mesmo.


Se fosse de "malansia" faria até sentido.


Deve ser a loja do Seu Creysson.


O sábado deve ser azul.

  
Deve ser o "tabrete" de "sufrair".


Até que enfim maltrataram outra Língua também.




Língua Portuguesa (Olavo Bilac)

Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura:
Ouro nativo, que na ganga impura
A bruta mina entre os cascalhos vela...

Amo-te assim, desconhecida e obscura.
Tuba de alto clangor, lira singela,
Que tens o trom e o silvo da procela,
E o arrolo da saudade e da ternura!

Amo o teu viço agreste e o teu aroma
De virgens selvas e de oceano largo!
Amo-te, ó rude e doloroso idioma,

em que da voz materna ouvi: "meu filho!",
E em que Camões chorou, no exílio amargo,
O gênio sem ventura e o amor sem brilho!


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