O homem foi pela primeira vez ao espaço há mais de 50 anos. Naquela época, as projeções do futuro apontavam que até a virada do milênio existiriam bases na Lua e o ser humano estaria conquistando todo o espaço. Como você e eu sabemos, a história não foi bem assim.
Desde os anos 90, algumas pessoas comuns tiveram a oportunidade de ir ao espaço para contemplar a Terra enquanto estavam em órbita. Quer dizer, na verdade os psuedoastronautas nem eram tão “comuns” assim — o ticket de cada um custou ente US$ 20 e US$ 30 milhões.
Quem pretende mudar essa realidade é o multiempresário Sir Richard Branson. O proprietário da Virgin Galactic foi responsável pelo primeiro voo comercial realizado no mundo, em 2004. Ao contrário do que acontece com os projetos da NASA, a nave da Virgin é mais simples e não tem seu lançamento feito a partir de uma plataforma.
A SpaceShipTwo levanta voo desligada, acoplada a um avião carregador. A dupla segue até uma altura de 15 km quando, subitamente, a nave se solta e cai. Depois de alguns segundos de queda livre, os propulsores são ligados e a SpaceShipTwo segue até uma altura de mais de 100 km do solo, entrando em subórbita.
Quando a nave deixa a atmosfera terrestre, seus motores são desligados, deixando os passageiros à vontade para aproveitar uma sensação de gravidade zero e contemplar a imensidão da Terra lá do alto.
Já estão sendo construídos locais especiais (“espaçoportos”) para pouso e decolagem espacial nos Estados Unidos, Dubai e Suécia. Enquanto isso, os 300 primeiros bilhetes para viajar através da SpaceShipTwo já foram pré-vendidos a US$ 200 mil — 1% do que a NASA cobrou em suas operações.
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