Quando Bin Laden foi morto pelas forças especiais americanas, no último domingo, o fato foi relatado a Obama com o código 'Geronimo - EKIA' (Gerônimo - inimigo morto em ação, na sigla em inglês).
Jeff Houser, líder dos apaches, disse que equiparar o lendário Gerônimo ao acusado pelos atentados do 11 de Setembro era doloroso e ofensivo a todos os indígenas americanos.
Em uma carta ao presidente americano, postada no site da tribo na internet, Houser declarou que 'agora, crianças de famílias nativas por todo o país estão enfrentando a realidade de ver uma de suas figuras mais reverenciadas sendo ligada a um terrorista assassino de milhares de americanos. Pense em como elas se sentem'.
No século 19, Gerônimo foi um líder apache que desafiou tanto os poderes mexicanos e como as tropas americanas para proteger sua tribo de ser subjulgada pelos brancos e de perder suas terras. Ele morreu de pneumonia em 1909, em Oklahoma.
O correspondente da BBC em Washington Paul Adams explica que sua fama de corajoso fez com que o nome Gerônimo fosse gritado por soldados na hora de fazer saltos perigosos.
Autoridades americanas não esclareceram o porquê da escolha do nome, nem se ele designava Bin Laden em si ou a operação para capturá-lo. Mas o Departamento de Defesa dos EUA disse que não houve intenção de desrespeitar os indígenas.
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