Além da demanda por engenheiros navais, mecânicos, elétricos e de produção, o mercado necessita ainda de técnicos em mecânica, eletricidade, montadores e operadores de corte e solda.
- A construção de um navio passa por cinco fases distintas. Enquanto a projeção e a aquisição de materiais necessita de engenheiros navais, as etapas de construção, montagem e acabamento pedem operários de nível técnico, como mecânicos, soldadores, eletricistas, carpinteiros e especialistas em bombas e motores - diz Ariovaldo Rocha, presidente do sindicato, que representa 27 estaleiros em todo o país, sendo 15 no Estado do Rio.
Localizado no bairro de Ponta D'Areia, em Niterói, o Estaleiro Mauá, por exemplo, está em busca de 23 operários capazes de atuar na área de metalurgia, nas atividades de curvador a frio e a calor, soldador de arame tubular, montador de andaime, desempenador e riscador. Número que pode aumentar, já que a taxa de turnover (rotatividade mensal da companhia) gira em torno de 80 pessoas - o efetivo, hoje, é de 4.700 funcionários.
Luiz Felipe Assis, diretor técnico da Sociedade Brasileira de Engenharia Naval (Sobena), a revitalização do setor naval no país está diretamente ligada à expansão das atividades de exploração e produção de petróleo em águas profundas, o que envolve a construção de barcos de apoio marítimo e a adaptação e construção de plataformas. Por isso, diz eles, apostar em cursos e formação complementar voltados para o segmento de petróleo e gás pode abrir portas
Fonte: Jornal O Globo
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