Pichadores de São Paulo deram banho de tinta no curador após danificar igreja histórica de 1830. |
BERLIM - Artur Zmijewski, curador da Bienal de Berlim, acusou os brasileiros que no sábado, dia 9, picharam as paredes da Igreja de Santa Elisabeth, construída na década de 1830, no centro da capital alemã, de terem danificado um prédio histórico, tombado pelo patrimônio histórico alemão, e com isso impedido o lugar de abrigar futuras exposições.
Segundo ele, a ação dos pichadores, que queriam simbolizar a luta de classes e a transgressão, foi desnecessária, porque havia na igreja uma parede de madeira que havia sido instalada especialmente para a ação.
— Os pichadores deveriam pichar na parede de madeira, destinada à ação, e não nas paredes da igreja — criticou.
A bienal, que é financiada por 2,5 milhões da Fundação Cultural Federal, terá que arcar com os custos dos danos causados pelo grupo, chamado no programa do evento de "pixadores", formado por Cripta Djan, Ivson Silva, William Pereira, Edmilson Vitor, Sergio Miguel, Ricardo Rodrigo e Caroline Pivetta — a mesma que foi presa por pichar a Bienal de São Paulo em 2008.
— Os pichadores foram informados mais de uma vez que pintar nas paredes da igreja era danificar o prédio, conta o polonês Zmijewski, lembrando que os visitantes também tentaram convencer os brasileiros a não prosseguir com a ação.
Irritado com a insistência do grupo, Zmijewski, de 46 anos, arremessou contra os brasileiros um balde de água, o que ele não quis comentar, mas que foi confirmado por Denhart von Harling, porta-voz da Bienal. Como revide, Cripta Djan, um dos pichadores, jogou tinta no curador, conforme noticiado anteontem pelo jornal "Folha de S. Paulo".
O método de "crítica ao sistema" dos brasileiros terminou atrapalhando a festa da maioria. O congresso dos desenhistas iniciado pelo artista Pawel Alhammer foi suspenso, e o pessoal contratado para o evento, como os guardas, perdeu sua fonte de renda.
Segundo ele, a ação dos pichadores, que queriam simbolizar a luta de classes e a transgressão, foi desnecessária, porque havia na igreja uma parede de madeira que havia sido instalada especialmente para a ação.
— Os pichadores deveriam pichar na parede de madeira, destinada à ação, e não nas paredes da igreja — criticou.
A bienal, que é financiada por 2,5 milhões da Fundação Cultural Federal, terá que arcar com os custos dos danos causados pelo grupo, chamado no programa do evento de "pixadores", formado por Cripta Djan, Ivson Silva, William Pereira, Edmilson Vitor, Sergio Miguel, Ricardo Rodrigo e Caroline Pivetta — a mesma que foi presa por pichar a Bienal de São Paulo em 2008.
— Os pichadores foram informados mais de uma vez que pintar nas paredes da igreja era danificar o prédio, conta o polonês Zmijewski, lembrando que os visitantes também tentaram convencer os brasileiros a não prosseguir com a ação.
Irritado com a insistência do grupo, Zmijewski, de 46 anos, arremessou contra os brasileiros um balde de água, o que ele não quis comentar, mas que foi confirmado por Denhart von Harling, porta-voz da Bienal. Como revide, Cripta Djan, um dos pichadores, jogou tinta no curador, conforme noticiado anteontem pelo jornal "Folha de S. Paulo".
O método de "crítica ao sistema" dos brasileiros terminou atrapalhando a festa da maioria. O congresso dos desenhistas iniciado pelo artista Pawel Alhammer foi suspenso, e o pessoal contratado para o evento, como os guardas, perdeu sua fonte de renda.
O curador Artur Zmijewski depois do banho de tinta. Arrependido de ter confundido pichação com arte de verdade. |
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