Segundo Confúcio “o maior prazer de um homem inteligente é bancar o idiota diante do idiota que quer bancar o inteligente”. Por falar em idiota, sabe qual o significado dessa palavra em sua origem na Grécia? Seria a pessoa que olha para seu próprio umbigo, ou seja, o que pensa somente em si. É isso mesmo, caro leitor, os gregos consideravam idiota o egoísta e nossa sociedade inverteu este valor, para nós, idiota é quem não leva vantagem em nada. O escritor Mário Sérgio Cortella definiu muito bem isso no livro “Política para não ser idiota”. Segundo Comerllato, em outro excelente livro “Servidor Púbico: uma luz no fim do túnel”, “quanto mais discreta é atuação política, maior é a admiração da população em geral. Afinal a maioria não se envolve em política. Veja como fica o ambiente durante o pleito eleitoral: 5% população são inimigos do Poder em qualquer situação, tudo para eles é ruim, 15% da população são amigos do Poder, tudo é excelente na administração pública e 80% da população são indiferentes, sabem que precisam trabalhar para sobreviver e ficam alheios à política. Estes últimos só observam a disputa entre os 5% e os 15%”. Levando-se em consideração este cenário, os políticos tentam conquistar os 80% da população com as mais variadas estratégias, assim, como diz Cortella, para não sermos “idiotas” temos de participar da política, sermos agentes históricos, não fazermos como os que defendem um governo cegamente, nem ser oposição “cega”, quanto menos ficarmos alheios aos fatos. “Os ausentes nunca têm razão”. E lembrem-se, voto NULO também é valido, pois mostra o que pensamos dos candidatos se nenhum deles prestarem. Só não deixe de votar.